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20 minutos chegaram para se perceber que um miúdo destemido coloca Pavlidis mais perto de brilhar (a crónica da Eusébio Cup) – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Jul 28, 2024

H0menagear o Rei. Era este o mote para o jogo deste domingo, o penúltimo particular de preparação para a nova época. Os trabalhos têm servido para Roger Schmidt encontrar soluções na equipa, como Tiago Gouveia que tem sido testado a lateral-direito, e mostrar as valências dos novos jogadores, com Pavlidis à cabeça.

Depois do triunfo frente ao Farense (5-0) e do empate com o Celta Vigo (2-2) em Águeda, os bons indicadores continuaram frente ao Almería (3-1), em França, e perante o Brentford (1-1), já no Estádio da Luz. Contra o Feyenoord o nível ia subir, por tratar-se do vice-campeão dos Países Baixos e de uma equipa com outras valias, principalmente no ataque. A história entre portugueses e neerlandeses remonta a 1963, com Eusébio a apontar o primeiro golo de sempre das águias diante do Feyenoord.

Antes desta 12.ª edição da Eusébio Cup, os responsáveis encarnados promoveram um momento pouco visto nos últimos tempos no clube da Luz. O autocarro do Benfica parou junto à Praça Centenarium, os jogadores passaram pelos adeptos e pela estátua de Eusébio da Silva Ferreira e chegaram aos balneários pelas bancadas.

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Dentro de campo, o treinador alemão apostou em Beste e João Mário de início, relegando Carreras e Marcos Leonardo para o banco de suplentes. A grande surpresa foi a titularidade de Prestianni, que surgiu a ocupar os espaços de Neres. E foi dos pés do jovem que surgiu o primeiro golo da partida, com o argentino a rematar cruzado o fundo da baliza (9′). Pouco depois, o antigo jogador do Vélez voltou a mostrar toda a sua qualidade, numa jogada que terminou com João Mário a assistir Pavlidis para o golo (13′).

Os encarnados continuaram com a corda toda e, a fechar o primeiro quarto de hora, Beste encontrou Pavlidis dentro da área, com alguma sorte à mistura, e o avançado encostou para o bis (14′). Pouco depois, o lateral norueguês assumiu a conversão de um livre direto, atirou para a baliza e faturou, depois de a bola ter desviado num adversário (18′). Até ao intervalo, o Benfica continuou mais perigoso — Prestianni atirou à trave —, mas não aumentou a vantagem.

Roger Schmidt lançou Carreras, António Silva, Neres e Marcos Leonardo ao intervalo e a equipa manteve os índices ofensivos, ainda que tenha perdido intensidade face ao primeiro tempo. O extremo brasileiro ainda chegou a colocar a bola no fundo da baliza neerlandesa, mas o golo acabou anulado. A fechar a partida, Tiago Gouveia ganhou a linha de fundo, cruzou para a pequena área e Arthur cabeceou para o quinto e último golo (89′).





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