• Dom. Set 22nd, 2024

Intervalo – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 1, 2023

1 Saí da estreia do “Sonho de Uma Noite de Verão” no Trindade (oh maravilhoso Shakespeare!) com vontade de lá ter ficado, pedindo bis: que os actores voltassem ao princípio e recomeçassem tudo outra vez.

Dias depois tive mesmo de procurar Diogo Infante, para lhe fazer duas ou três perguntas, o espectáculo era isso que (me) pedia: como partira ele para “aquela” encenação, como conseguira tão feliz sintonia entre verbo e gesto, música e dança? E como se opera para que quase instantaneamente, quase automaticamente, se cruze do palco para a plateia e do público para os actores uma tão forte empatia, física, palpável, como se todos, fossemos um só todo?

Uma vez titulei um crónica onde falava de uma outra performance de Diogo Infante como “Puro Teatro”, hoje apetecia-me repeti-lo. Estava-se, naquela noite no Trindade, em estado de puro teatro.

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