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FNE saúda “enorme adesão” à greve e estima mais de 100 escolas encerradas – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 6, 2023

A Federação Nacional da Educação (FNE) saudou a “enorme adesão” dos professores e educadores à greve nacional desta sexta-feira, que segundo um primeiro levantamento dos sindicatos encerrou mais de 100 escolas.

“A FNE congratula-se e saúda todos os professores e educadores pela enorme adesão a este protesto”, sublinha a federação que faz parte da plataforma de nove estruturas sindicais que convocou a greve desta sexta-feira.

A meio da manhã, a FNE divulgou uma lista de duas páginas com escolas e agrupamentos que esta sexta-feira não abriram as suas portas: Cerca de cinco dezenas no norte, mais de duas dezenas na zona de Lisboa e outras duas dezenas no centro e outras tantas escolas e agrupamentos na região do Alentejo e Algarve.

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Cerca de três semanas após o arranque do ano letivo, docentes e educadores voltaram esta sexta-feira a parar para exigir velhas reivindicações, como a contabilização integral do tempo de serviço congelado: Seis anos, seis meses e 23 dias.

“Os professores perdem anualmente milhares de euros por não lhes ser contado integralmente o tempo de serviço que cumpriram”, refere o pré-aviso de greve da plataforma, da qual faz parte também a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).

Na segunda-feira, o primeiro-ministro voltou a rejeitar a hipótese de uma recuperação integral do tempo de serviço dos professores, defendendo que o custo “é insustentável para o país” e que “tem de haver equidade” para todas as carreiras da função pública.

Vários dirigentes sindicais alertaram que a posição do primeiro-ministro iria potenciar ainda mais a adesão à greve, garantindo que os professores não irão desistir e que a luta vai continuar.

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O fim das vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões e das quotas de avaliação são outras exigências da plataforma, da qual fazem parte também o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) e o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU). A greve desta sexta-feira marca o fim da Semana Europeia dos Professores e realiza-se um dia após o Dia Mundial do Professor (5 de outubro).

Segundo o SINEPE, os profissionais vivem desde 2010 “uma desvalorização salarial”, uma vez que as suas “tabelas foram engolidas pelo ordenado mínimo nacional, sem que existisse uma reestruturação das carreiras”.

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Fenprof, FNE, ASPL, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU são as nove organizações sindicais de docentes da plataforma. O ano letivo começou com uma semana de greves de professores e pessoal não docente convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P).



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