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Um amor no exílio, o príncipe que Salazar “roubou” e a enchente nos Jerónimos. Três bodas reais em tempo de República – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 6, 2023

Hoje escrevo só para tratar um assunto sério e bem importante. O meu casamento. Como lhe mandei dizer vou a Sigmarigen.”

É através da correspondência trocada que mãe e filho tratam “do assunto” e de caminho abordam as questões ligadas a uma possível restauração monárquica em Portugal. Em fevereiro de 1911, para elevar os ânimos nesse primeiro ano de exílio em Inglaterra, D. Amélia decide relançar o casamento de D. Manuel, tema que adquire especial urgência a partir de 5 de outubro de 1910, e põe–se “novamente em campo para obter informações” que possam interessar ao futuro do jovem de 21 anos. A mãe sonda as relações familiares e conhecimentos que domina em quase todas as casas reais europeias, mas é o filho, monarca privado dos anteriores vínculos diplomáticos, quem acaba por efetuar as diligências certeiras. Consciente da importância política deste passo, D. Manuel tem também a perceção de que não pode haver um enlace “sem menor atração e afinidade”, lê-se em A Rainha Mal Amada (Temas e Debates), obra na qual Margarida Durães reserva todo um capítulo às movimentações rumo à desejada boda.

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