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Fim do gás, dos aviões e um serviço público de renováveis. O que pede a Climáximo e o que é possível alcançar? – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 9, 2023

“Estão a destruir tudo o que amas”, “o Governo e empresas declararam guerra à sociedade e ao planeta” e “eles estão a matar-nos”. Estas são algumas das frases inscritas nas faixas dos manifestantes apoiados pela plataforma Climáximo nos protestos que realizaram em Lisboa nos últimos dias, respetivamente na sede da REN, na rua de São Bento, na 2.ª circular junto ao edifício da Galp ou durante um evento dedicado à aviação na Feira Internacional de Lisboa (FIL).

Os alvos são escolhidos de acordo com as ações que defendem, como o fim da exploração de combustíveis fósseis e eletricidade 100% renovável, fim dos jatos privados e redução do número de voos, e uma maior justiça climática e social. As iniciativas deste grupo, que se apresenta como um movimento anticapitalista pela justiça climática, já incluíram ações dirigidas a elementos do Governo, como os ovos com tinta verde atirados ao ministro do Ambiente e da Ação Climática Duarte Cordeiro; contra os luxos dos ultrarricos, quando encheram os buracos de um campo de golfe com cimento; ou contra as petrolíferas, como quando se colaram à porta do edifício da Galp, em Lisboa.

Francisco Ferreira, que também teve a sua quota de desobediência civil em nome do ambiente quando era jovem, considera, em declarações à rádio Observador, que este tipo de ações em Portugal “não é nada de novo”, mas que, “nestas ações mais extremas de alerta, o importante é balancearmos o conteúdo e a forma“, para não se correr o risco de a ação ser contraproducente ou criar uma imagem negativa junto da opinião pública.

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