O Nobel da Economia de 2023 foi entregue a Claudia Goldin, pela pesquisa sobre o papel da mulher no mercado de trabalho. A investigadora está ligada à Universidade de Harvard, nos EUA.
Este é o último prémio entregue pela Real Academia Sueca de Ciências nesta temporada, depois de na sexta-feira a iraniana Narges Mohammadi ter sido homenageada com o Prémio Nobel da Paz. Dias antes, o Prémio Nobel da Literatura foi entregue ao romancista, poeta e dramaturgo norueguês Jon Fosse.
Também este ano o Prémio Nobel da Química 2023 foi atribuído a três investigadores de instituições norte-americanas — Moungi G. Bawendi, Louis E. Brus e Alexei I. Ekimo. E o Nobel da Física foi atribuído a Pierre Agostini, Ferenc Krausz e Anne L’Huillier: os cientistas (quase) ultrapassaram Flash, o super-herói da DC Comics, e conseguiram ver eletrões ultrarrápidos.
O Prémio Nobel da Medicina 2023 foi atribuído a Katalin Karikó e Drew Weissman pelas descobertas que permitiram o desenvolvimento de vacinas de mRNA, tecnologia que foi utilizada na vacinação contra a Covid-19.
No ano passado, o Prémio Nobel da Economia foi entregue aos investigadores Douglas Diamond, Philip Dybvig e Ben Bernanke. Este último, além da pesquisa académica pela qual foi premiado, foi presidente da Reserva Federal dos EUA no momento em que começou a crise financeira de 2008.
Nobel da Economia. Resgatar bancos é mau, mas deixá-los cair é pior
Ao contrário dos outros prémios, o Nobel da Economia não estava entre as cinco distinções científicas definidas no testamento de Alfred Nobel, que morreu em 1896. Ainda assim, o prémio começou a ser atribuído a partir de 1968 graças a um donativo feito pelo banco central sueco – e a metodologia de seleção é exatamente a mesma.