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Protestos dos professores são para manter até ao fim do 1.º período. Greves devem regressar depois do Natal – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 16, 2023

A aposta vai ser em protestos fora da caixa, ideias criativas e que não roubem dias de salário aos professores. Apesar disso, é quase certo que será marcada uma manifestação nacional, que se espera de grande dimensão, e as greves, mesmo que sejam evitadas até ao final do 1.º período, deverão regressar às escolas, mais cedo ou mais tarde, se o Governo nada fizer para atender as exigências da classe docente.

“A solução dos problemas mais complexos nunca surge no Governo que os criou ou naquele que enfrentou as maiores lutas.” Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, diz que a história ensinou isso aos professores: é preciso esperar por eleições para conseguir assinar acordos. Atualmente, Nogueira tem pouca (ou nenhuma) esperança de que a equipa de António Costa ceda às reivindicações dos professores, mas isso não significa que a classe vá desistir. Esta terça-feira, 17 de outubro, reúne-se a plataforma de nove estruturas sindicais que, depois de ter alinhado vários protestos para a semana internacional do professor, vai decidir novas formas de luta para os próximos tempos, já que a proposta do Orçamento do Estado para 2024 não apaziguou os docentes. As declarações recentes de António Costa e de Fernando Medina sobre os professores também não ajudaram.

As greves — que os sindicatos veem como o último recurso para pressionar um Governo — devem ficar de lado por enquanto, mas não desaparecem de vista. Durante o que falta do 1.º período, que se estende até à época do Natal, deverá haver protestos mais criativos, como explicou Mário Nogueira ao Observador. É mais provável que uma paralisação aconteça no início do 2.º período: o formato de greve distrital, que tem visibilidade durante mais dias, é a mais forte candidata.

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