Em atualização
O julgamento do processo do caso EDP está na segunda semana e começaram a ser ouvidas esta quinta-feira as testemunhas chamadas pela acusação. O primeiro a sentar-se na sala do tribunal de Lisboa, na presença de Manuel Pinho, foi Pedro Raposo, diretor de recursos humanos do Banco Espírito Santo. Chamado pelo Ministério Público para esclarecer a questão do contrato apresentado pelo antigo ministro da Economia, que previa o pagamento de uma reforma aos 55 anos, Pedro Raposo garantiu nunca ter visto tal documento.
Olhando para o documento, o então diretor de recursos humanos disse que, apesar de não ter conhecimento do acordo assinado entre Manuel Pinho e Ricardo Salgado, “não era obrigatório ter conhecimento deste documento”. Apesar disso, existe uma alínea naquele acordo que considera não ter validade, em que é referido que, mesmo interrompendo funções no BES, o pagamento da reforma aos 55 anos continuava a ser devida. “Esta cláusula, sendo que as pensões eram pagas pelo fundo de pensões do BES, não tem validade”, explicou. E acrescentou: “As regras eram: se estivesse ao serviço, tinha direito. O que diz aqui é: mesmo que não tenha funções, tem direito”.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.