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a produção tinha de ser em Portugal – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 21, 2023

Matilda Djerf queria mostrar à indústria da moda que as mulheres não são todas iguais, que a representatividade importa. Em teoria, a narrativa até pode não ter nada de novo na era por excelência da cultura woke, mas é seguro dizer que, na prática, nunca ninguém a levou tão longe como a influencer sueca de 26 anos. A 3 de setembro, um grupo diverso e inexperiente de 22 modelos desfilou no auditório Peter B Lewis do Museu Guggenheim de Nova Iorque para mostrar pela primeira vez as propostas da Djerf Avenue — a marca de roupa que lançou em 2019 — dias antes do arranque oficial da Semana da Moda.

“Vamos arrasar, vamos mostrar à indústria da moda que podemos ter mais do que um tamanho e ser mais do que um tipo de rapariga”, dizia-lhes, ainda nos bastidores do evento a que chamou Fifth Avenue Angels. Nenhuma daquelas manequins teria lugar em qualquer um dos outros desfiles que se seguiriam no calendário. Foram escolhidas por serem clientes da Djerf Avenue, membros da comunidade, a que costuma tratar por “anjos”. Uma das meninas tinha várias falhas no cabelo, outra atravessou a passerelle apoiada num andarilho. A mãe de Djerf, uma assistente social na casa dos 50 anos com o cabelo pintado de cor-de-rosa, fechou o desfile abraçada à filha.

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