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o adepto que vai ao fim do mundo pelos Lobos – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 21, 2023

Se o indivíduo de quem aqui se fala lhe parece familiar, é porque provavelmente o viu na televisão a chorar após a vitória de Portugal contra Fiji no Mundial de râguebi. Para Manuel de Mascarenhas Gaivão aquele foi também para si o momento alto de um percurso que se arrasta desde 2007 a acompanhar os Lobos para todo e qualquer lugar. A presença da sua imagem ao longo da transmissão, cujo sinal é distribuído por todo o mundo, valeu-lhe mensagens que viajaram da Austrália até ao telemóvel do adepto português mais conhecido da modalidade. Afinal, no universo do râguebi, todos sabem de quem se trata.

A qualificação de Portugal para o Campeonato do Mundo de 2023 esteve perto de não acontecer. Quando os Lobos conseguiram o apuramento frente aos EUA, no Dubai, Manuel foi logo tentar comprar bilhete e ficou “muito aflito”. Para ele, todas as ocasiões para ver a Seleção Nacional são ideais, mas esta não podia escapar. Os bilhetes para os jogos de Portugal no Campeonato do Mundo já estavam esgotados quando a equipa se apurou. “Mandei imediatamente um email à organização”, conta o português emigrado no Luxemburgo. “Disseram que não havia bilhetes, que tinham sido todos postos à venda. Com os amigos e conhecidos de outros países, lá consegui arranjar bilhetes”.

Manuel não garantiu apenas um bilhete ou, no máximo, cinco, contando com os três filhos e a mulher que o costumam acompanhar nas viagens para ver os Lobos. Manuel conseguiu obter 196 entradas para os jogos de Portugal no Mundial. “Fui acumulando bilhetes, porque sabia que havia gente em Portugal que não ia conseguir bilhete facilmente, atendendo a que eles diziam que não havia”, revelou. “Acabei a gerir 196 bilhetes. Felizmente, toda a gente ficou com o seu bilhete e toda a gente entrou no estádio, não houve ninguém que se tenha queixado de algum problema com os bilhetes que geri. Tive bilhetes que foi um amigo sul-africano, que tinha uma amigo sul-africano, que tinha um amigo norte-americano que, como os EUA já não estavam apurados, queria vender os bilhetes e então fiquei com eles”.

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