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Chega acredita que cresce ao ser excluído pelo PSD. E aposta na era pós-Montenegro – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 24, 2023

O “não é não” de Luís Montenegro ao Chega foi o ponto final num caminho de ziguezagues sobre a posição do PSD relativamente ao partido de André Ventura. O presidente do PSD foi pela primeira vez totalmente taxativo ao dizer que “nunca” fará um acordo político de governação com o Chega, mas o partido de André Ventura não só desvaloriza como há quem veja na renovada estratégia do PSD um “cavar da própria sepultura”.

“A Madeira mostrou um eleitorado absolutamente consolidado”, afirma ao Observador André Ventura, que considera que a declaração de Luís Montenegro “não muda nada” tendo em conta que, insiste, “não haverá governo à direita sem o Chega”. Mais do que isso, no núcleo duro do partido confia-se que as eleições europeias possam mesmo ser um ponto de viragem na vida do PSD a curto prazo: ainda que Montenegro já tenha dito que é candidato no próximo congresso, altos dirigentes do Chega acreditam que o líder social-democrata não sobrevive a um mau resultado eleitoral em Bruxelas.

Aos olhos de um membro da direção do Chega, não há dúvidas de que Luís Montenegro pode “seguramente” abandonar ou ser afastado do PSD no próximo congresso se não vencer as eleições para o Parlamento Europeu. E este é um cenário que agrada ao Chega, independentemente da próxima figura que venha a ocupar a liderança do PSD — se vier, naturalmente.

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