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80 anos do Coro do Teatro Nacional de São Carlos – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 25, 2023

Com as atenções geralmente centradas nos solistas, a verdade é que o Coro do Teatro Nacional de São Carlos é o motor que leva as obras operísticas ao seu mais alto esplendor. É das vozes dos sopranos, meio-sopranos, tenores e baixos que nasce a alma de uma ópera. Neste ano, a alma do Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, completa 80 anos de uma história repleta de momentos retumbantes. “O Coro tem um tal potencial, uma tal riqueza de cores, uma tal potência emocional que é realmente capaz de apaixonar todo o público”, diz Giampaolo Vessella. Desde 2021, o italiano é o maestro do Coro desta casa que, também este ano, celebra 23 décadas de existência.

Sob a direção de Mario Pellegrini, o Coro foi criado em 1943 e, desde então, cumpre o papel fundamental de assimilar obras operísticas de todo o mundo e também fomentar e dar voz a obras da música portuguesa. Entre 1962 e 1975, colaborou regularmente nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera, sediada no Teatro da Trindade, também em Lisboa. Com o conjunto, viajou à Madeira, aos Açores e a Angola. Obteve, em 1965, o Prémio de Música Clássica conferido pela Casa da Imprensa de Oviedo, em Espanha, onde se apresentou a convite do Teatro Campoamor.

A história do Coro também se mistura com a história da música erudita portuguesa. O corpo artístico participou, na década de 1970, nas estreias de importantes autores portugueses nos palcos mundiais, destacando-se Fernando Lopes-Graça, autor da cantata-melodrama D. Duardos e Flerida, inspirada na peça D. Duardos, de Gil Vicente, e António Victorino d’Almeida, idealizador de Canto da Ocidental Praia, baseado em textos de Luís de Camões.

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