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“Talvez conforte os pais ao verem a última fotografia dos seus filhos a sorrir” – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 28, 2023

A música tinha começado há nove horas e há nove horas que os festivaleiros do Supernova não paravam de dançar. O festival que começou por volta das dez da noite de dia 6 de outubro ia-se estender até ao final de sábado, dia 7.

A pista estava, por isso, completamente cheia às primeiras horas da manhã daquele sábado, com o sol já a nascer num dia de muito calor no deserto do Negev, em Israel, a cerca de cinco quilómetros da fronteira com a Faixa de Gaza, perto do Kibbutz de Re’im. Foi exatamente nessa altura que os milhares de jovens que ali tinham ido festejar começaram a avistar pontos cinzentos no céu e a ouvir aquilo que depois se veio a confirmar que seriam tiros.

Um desses jovens era Ido Derby, um fotógrafo israelita de 20 anos, que fazia parte de uma equipa de 16 fotógrafos oficiais do Supernova. Em conversa com o Observador, Ido conta os momentos de horror que viveu ao fugir do recinto do festival. Sobreviveu, não ficou ferido, mas viu muitos morrer.

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