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Max vence no México e volta a fazer história – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Out 29, 2023

Com Max Verstappen já tricampeão mundial consagrado, a temporada da Fórmula 1 assumiu um novo desafio até ao final: será que, até ao derradeiro Grande Prémio de Abu Dhabi no final de novembro, alguém para lá do piloto neerlandês e da Red Bull vai conseguir ganhar uma corrida? Um desafio que, pelo menos nas qualificações, a Ferrari assumiu e encaixou.

A scuderia italiana foi mesmo a única equipa que conseguiu roubar um triunfo à Red Bull em 2023, com a vitória de Carlos Sainz em Singapura, e continuava a perseguir um primeiro lugar para Charles Leclerc. O piloto monegasco já tinha alcançado a pole-position há uma semana nos Estados Unidos, algo que não impediu Verstappen de carimbar mais uma vitória, e voltou a fazê-lo este sábado no Grande Prémio do México.

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Leclerc confirmou o primeiro lugar da grelha de partida com uma volta muito rápida na Q3 da qualificação, com Sainz a confirmar um ritmo positivo da Ferrari ao garantir a segunda posição e a totalidade da linha inicial para os italianos. Verstappen ficou com o terceiro lugar, seguido de um surpreendente Daniel Ricciardo, enquanto que Sergio Pérez (que corria em casa) foi 5.º e ficou à frente de Lewis Hamilton, Oscar Piastri e George Russell. Já Lando Norris, que vinha de quatro pódios consecutivos, sofreu com uma estratégia de mudança de pneus da McLaren e arrancava de um modesto 17.º lugar.

“É uma corrida muito difícil. Tudo pode acontecer e precisamos de um bom arranque. É sempre difícil manter o primeiro lugar aqui, mas já tivemos bons arranques no México e estou confiante de que podemos manter a posição no início. O Max tem sido extremamente forte no ritmo em corrida, esta temporada, e temos muito trabalho para fazer para os igualar. É uma corrida muito especial, em termos de estratégia e tendo em conta a altitude, e a gestão dos pneus será sempre crucial”, explicou Charles Leclerc, que era o principal candidato a contrariar mais um recorde de Verstappen, que podia chegar às inéditas 16 vitórias numa única temporada.

Ao contrário do que era pretendido pelo piloto monegasco, os dois Ferrari não arrancaram bem e depressa foram apanhados por Verstappen, que se colocou entre Leclerc e Sainz e chegou à primeira curva já à beira da liderança. Contudo, Sergio Pérez também começou muito bem e lutou pelo primeiro lugar nos metros iniciais da corrida — na primeira curva, porém, o piloto mexicano colidiu com Leclerc e saiu em direção à gravilha, terminando aí a própria participação no Grande Prémio e deixando as bancadas do Autódromo Hermanos Rodríguez de coração partido.

Verstappen agarrou mesmo a liderança, seguido de Leclerc e Sainz, com Ricciardo a conseguir segurar o 4.º lugar à frente de Hamilton, Piastri e Russell. O momento positivo do australiano da AlphaTauri só durou 11 voltas, altura em que foi ultrapassado pelo britânico da Mercedes, e Norris ia tendo algumas dificuldades para realizar a corrida de recuperação que seria expectável. Ao mesmo tempo, Yuki Tsunoda foi o primeiro a parar para largar os pneus médios e trocar para duros.

Verstappen foi chamado às boxes perto da 20.ª volta, com a Red Bull a apostar numa estratégia de uma única paragem, e regressou no 7.º lugar. O piloto neerlandês começou de imediato a óbvia lógica de recuperação, saltando para a segunda posição em menos de 10 voltas e reconquistando a liderança do Grande Prémio na sequência da paragem de Leclerc. Mais atrás, Lando Norris já ia retirando o melhor do McLaren e entrou no top 10 a meio da corrida.

Na volta 33, porém, tudo travou. O Haas de Kevin Magnussen embateu com muita violência contra as barreiras e, apesar de o piloto dinamarquês ter saído ileso e pelo próprio pé do carro, a bandeira vermelha foi acionada para que aquele troço do circuito fosse limpo e reparado. Todos os pilotos recolheram às boxes, com a Red Bull a aproveitar para montar pneus duros no carro de Verstappen e o primeiro lugar do Grande Prémio a ficar praticamente definido nesse momento.

A corrida recomeçou cerca de 20 minutos depois, com a ordem de classificação vigente no momento em que parou, e Verstappen voltou a bater a concorrência para manter a liderança: Leclerc segurou o segundo lugar, seguido de Hamilton, Sainz e Russell, e Ricciardo caiu para a 6.ª posição. Mais atrás, no outro panorama que ia sendo muito acompanhado pela realização da transmissão televisiva, Lando Norris afundou no segundo arranque e caiu novamente para a segunda metade da tabela.

Hamilton depressa procurou ultrapassar Leclerc, falhando a primeira tentativa mas confirmando a subida ao segundo lugar à segunda, distanciando-se do Ferrari em poucas voltas apesar de não ter conseguido aproximar-se de Verstappen. Já pouco mudou até ao fim: o neerlandês da Red Bull confirmou mais uma vitória e voltou a fazer história, chegando aos inéditos 16 triunfos numa única temporada, enquanto que Hamilton e Leclerc completaram o pódio à frente de Sainz e Norris, que terminou a corrida de recuperação em 5.º. Seguiram-se Daniel Ricciardo e Oscar Piastri, com Alexander Albon e Esteban Ocon a fecharem o top 10 do Grande Prémio do México.





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