Nas palavras de António Costa Silva, ministro da Economia, evitou-se um novo tsunami a norte do país, que já tinha visto a Galp encerrar a refinaria de Matosinhos. Ao nacionalizar a Efacec e ao vendê-la, agora, o Governo impediu que uma empresa industrial e de alta tecnologia com cerca de dois mil trabalhadores fechasse. Este é o argumento para vender a empresa com perdas financeiras.
“Não digo que o Estado vá recuperar o dinheiro que pôs, mas está aqui para estes casos”, salientou António Costa Silva, numa conferência de imprensa onde atirou: “Os mercados por si só são cegos, se fosse pela lógica estritamente financeira era deixar que uma empresa com valor para país desaparecesse”. E face a uns mercados cegos, a opção foi o Estado intervir. Uma opção já criticada pelo PSD que chama o ministro a dar explicações urgentes.
Efacec. PSD: “Não é dia feliz para contribuintes”
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