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O “alemão”, o “barril” e o “velho”. Como o ex-n.º 2 de Chávez e mais 19 “clientes da terra dos chacais” terão sido corrompidos por Salgado – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 1, 2023

Ricardo Salgado olhou para a Venezuela de Hugo Chávez e Nicolás Maduro como uma desesperada boia de salvação para o Grupo Espírito Santo (GES) — que estava em falência técnica desde 2009. E, para tal, contou com a preciosa ajuda de Rafael Ramirez, o poderoso ministro da Energia de Chávez e presidente, entre 2004 e 2014, da Petróleos da Venezuela (PDVSA), que chegou a liderar o Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2016, enquanto ali foi embaixador venezuelano. Salgado contou também com o número dois de Ramirez, Nervis Villalobos, ex-vice-ministro da Energia.

Foi através da sociedade offshore Canaima Finance Limited que Salgado terá pago a Ramirez cerca de 47,8 milhões de dólares via saco azul do GES, segundo a acusação do MP, noticiada em primeira mão pelo Observador a 19 de outubro. Dessa forma terá conseguido construir uma espécie de pipeline, não de petróleo ou gás, mas sim de dólares entre, por um lado, a PDVSA e as restantes empresas do setor energético venezuelano que geriam ativos superiores a 100 mil milhões de euros e, por outro lado, o BES e as várias holdings do GES.

Como foi desmascarado o carrossel do GES com a Venezuela que tornou Salgado suspeito de associação criminosa

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