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Um dos “heróis” israelitas dos ataques de 7 de outubro do Hamas foi morto em combate. Salman Habaka, comandante do 53º batalhão de veículos armados das Forças de Defesa de Israel (IDF), morreu esta quinta-feira enquanto comandava a sua brigada de tanques no norte de Gaza, tornando-se assim no mais importante líder militar israelita a perder a vida neste conflito.
A notícia foi confirmada pela própria IDF e fez subir para 18 o número de baixas militares resultantes do conflito com o Hamas. Segundo o The Guardian, Habaka terá morrido enquanto prestava apoio a uma unidade terrestre.
O comandante ganhou notoriedade logo após os ataques do Hamas, por ter sido um dos primeiros soldados a entrar no kibutz de Be’eri, palco de um dos piores massacres do conflito — um total de 130 pessoas foram mortas só naquela localidade.
Após tomar conhecimento do ataque, Habaka dirigu-se para o kibutz com dois tanques, lutando contra os combatentes do Hamas e resgatado vários residentes que se tinham escondido. “O cenário em Be’eri era muito mau” disse na altura, num vídeo citado pelo Times of Israel. “Vimos que tínhamos uma missão principal: salvar os residentes que restavam e matar o máximo de terroristas possível”.
Nos dias seguintes, o comandante foi celebrado como um herói, concedendo várias entrevistas em que descreveu a sua experiência e o que viu a 7 de outubro. “Vimos casas a arder, carros capotados, terroristas mortos. Vimos terroristas dentro das casas (…) Foi difícil distinguirmos os terroristas dos civis, por isso tivemos de ser cuidadosos”.
Nos dias que antecederam a partida do batalhão para Gaza, a família do comandante juntou-se a este num acampamento da IDF no sul de Israel. A morte de Habaka surge como o mais recente sinal da intensificação dos combates entre os israelitas e os extremistas palestinianos do Hamas, numa guerra que continua a ceifar vidas. Até ao momento, o número de mortos é de mais de 10 mil, na sua maioria civis.
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