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Mortes por problemas cardíacos devem aumentar com o cada vez maior número de dias de calor extremo – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 3, 2023

As contas foram feitas para os Estados Unidos: até meados do século, o número de mortes por acidentes cardiovasculares desencadeados pelos extremos de temperatura pode triplicar. Mas o aumento do número de dias de calor extremo terá impacto em todo o mundo, sobretudo considerando que as doenças cardiovasculares já são a principal causa de morte a nível global. A Europa ocidental é uma das regiões onde o número de eventos de calor extremo mais tem aumentado.

Para além de pensarmos no impacto das temperaturas extremas nos Estados Unidos, este tipo de previsão através de modelos também antecipa o impacto que o calor extremo poderá ter em todo o mundo, especialmente em regiões com climas mais quentes e que são desproporcionalmente afetadas por desigualdades na saúde”, afirmou Flora N. Katz, diretora da Divisão de Formação e Investigação Internacional do Centro Internacional Fogarty dos NIH.

O calor extremo foi associado a uma média de 1.651 mortes adicionais por acidentes cardiovasculares em cada um dos anos de 2008 a 2019, nos Estados Unidos. Entre 2036 e 2065, a meio do presente século, os dias de calor extremo — em larga medida desencadeados pelas alterações climáticas — poderão vir a ser responsáveis por 4.320 (mais 162%) a 5.491 (mais 233%) mortes adicionais por ano, refere a equipa da Universidade da Pensilvânia num artigo publicado na revista científica Circulation.

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