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PCP não reconhece sete anos de trabalho a antiga funcionária e dirigente – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 3, 2023

Ana Paula Coelho, antiga  e deputada do PCP, com 62 anos de idade e 44 de trabalho pelo partido, aponta o dedo aos comunistas e garante que não consegue pedir a reforma antecipada à Segurança Social por não terem sido descontados os primeiros sete anos de trabalho.

“Por uma questão de saúde, pedi a reforma antecipada à Segurança Social, visto que tenho 62 anos e esse direito com 40 anos de trabalho. Para meu espanto, quando falei com eles [Segurança Social], disseram-me que não podiam avançar com o pedido porque durante os meus primeiros sete anos de trabalho não foram feitos quaisquer descontos”, revelou Ana Paula Coelho em entrevista à TVI/CNN.

Segundo a versão dos factos apresentada pela antiga deputada comunista, assim que recebeu a informação da Segurança Social, confrontou o partido e procurou chegar a uma solução. Depois de oito meses de negociações, o PCP garantiu que não poderia regularizar a situação de Ana Paula Coelho sob pena de “prejudicar a imagem” do partido. “Um partido que defende e diz sempre defender os direitos dos seus trabalhadores, porquê é que não os defende?”, lamenta Ana Paula Coelho.

Confrontado pela TVI/CNN, o PCP  confirmou que Ana Paula Coelho trabalhou para o partido, mas sublinhou que, durante um determinado período de tempo — os tais sete anos –, o partido limitava-se a pagar as despesas e não um salário.

“Foi apurado que nesse período se realizaram pagamentos de abonos para despesas a membros que exerciam uma militância com mais responsabilidades, regularidade e intensidade na organização de juventude”, respondeu o partido.

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