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Com a confiança de quem já o fizera antes, Donald Trump disse que, em apenas 24 horas, conseguia pôr fim à guerra na Ucrânia. Perante esta declaração, o Presidente Volodymyr Zelensky não teve remédio senão estender os braços e aceitar todas as ideias do ex-Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) para combater a Rússia. “O que posso dizer a esse respeito? Dou-lhe as boas-vindas para que venha”. O convite para visitar Kiev estava lançado. Mas como reagiu o republicano?
A resposta foi semelhante à de muitas outras que tem dado ao longo do tempo. Nomeadamente quando é questionado sobre se esteve envolvido na invasão ao Capitólio, a 6 de janeiro de 2021, ou se tentou anular a sua derrota nas eleições presidenciais de 2020. “Não”.
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Após o convite de Zelensky, feito numa entrevista à NBC, Trump viu-se obrigado a recusar, de forma a não criar um “conflito de interesses” com Joe Biden, atual Presidente dos EUA e que poderá ser o seu adversário direto na corrida as eleições de 2024.
“Tenho muito respeito pelo Presidente Zelensky, mas acho que não seria apropriado visitar a Ucrânia nesta altura”, disse ao canal Newsmax, citado pelo Kyiv Independent. “A administração de Biden está neste momento a lidar com ele e não queria criar um conflito de interesses”, acrescentou.
Desta forma, Trump recusou não só o convite para viajar para Kiev, como a resolução da guerra em 24 horas. E também a explicação de Zelensky sobre como tal não seria tão fácil como acredita, que, na sua opinião, duraria apenas 24 minutos.
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Além de se ter oferecido para dar uma aula a Trump sobre o conflito na Ucrânia, Zelensky disse também que, mesmo que o ex-Presidente, que foi eleito em 2017, tentasse, a paz não seria possível neste momento, tendo em conta a posição do Presidente russo, Vladimir Putin.