• Seg. Set 23rd, 2024

honesto, mas demasiado solitário – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Nov 8, 2023

“Sou um eremita. Quando não estou em palco, estou na cama.” Não é um exagero, é assim mesmo, na cama, que vemos Robbie Williams durante a maior parte da série documental com o próprio nome, que está disponível na Netflix.

Ao longo de quatro episódios, o cantor britânico recorda a carreira de cerca de 30 anos através de vídeos de bastidores a que vai assistindo num portátil que carrega atrás de si pela casa. Comenta as imagens que está a ver, carrega na pausa quando tem algo mais importante a dizer ou faz fast forward quando está perante uma recordação incómoda. Robbie Williams vai da ascensão meteórica dos Take That à reinvenção de um percurso a solo, passando por um longo historial de adição a drogas e álcool e por uma batalha constante contra a depressão.

Ainda sem ter feito totalmente as pazes com o passado, Robbie Williams escolhe encará-lo olhos nos olhos, esperando encerrar um ciclo e fazer uma espécie de catarse. Muitas vezes, o que está a ver não favorece minimamente a imagem dele. “Não fui muito simpático para aquelas fãs”, diz a dada altura. “Consumia o que pudesse agarrar. Ecstasy, cocaína, álcool” ou “era só um parvo que consumia muita coca”, acrescenta.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *