Os venezuelanos vão este domingo às urnas para participar num referendo consultivo sobre o Esequibo, território em disputa com a vizinha Guiana, um país com cerca de 800 mil habitantes na América do Sul. A população deve responder se concorda com a criação do Estado de Guiana Esequiba e com a concessão da cidadania venezuelana e de bilhetes de identidade à população local. Na prática, isso levaria à anexação de uma região que corresponde a 70% da Guiana, território rico em petróleo.
A comunidade internacional está sob alerta. O vizinho Brasil e os Estados Unidos da América (EUA) estão particularmente atentos. O Presidente brasileiro, Lula da Silva, vai encontrar-se este sábado com o homólogo guianês, Irfaan Ali, para discutir a questão. E, nos últimos dias, Brasília aumentou a presença militar na fronteira com a Guiana.
Por sua vez, os Estados Unidos chegaram a acordo com a Guiana, na terça-feira, para “aumentar a prontidão e capacidades dos dois países” para responderem a eventuais “ameaças de segurança”, que prevê ainda o fortalecimento das “capacidades em níveis táticos e operacionais” para as forças armadas dos dois Estados.
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