O facto de faltarem ainda três equipas apuradas para a fase final do Europeu pode não permite olhar de uma forma completa para tudo aquilo que pode acontecer no último ano na Alemanha. Ainda assim, pouco falta. E se é verdade que alguns dos cabeças de série tiveram sorteios um pouco mais “simpáticos” na perspetiva de um apuramento na primeira posição, o grupo B acabou por transformar-se na “poule da morte” com a atual campeã Itália a juntar-se a Espanha e Croácia. Em paralelo, também o grupo C onde se encontra a Inglaterra e o grupo D onde está a França poderão trazer dificuldades extra nas contas de um apuramento que qualifica não só os dois primeiros mas os quatro melhores terceiros. Portugal foi parar ao grupo F.
Numa reedição da fase de grupos do Europeu de 2008, última fase final de uma grande competição com Luiz Felipe Scolari no comando (derrota nos quartos com a Alemanha), a Seleção volta a defrontar uma Turquia que hoje está mais forte e uma Rep. Checa que hoje está mais fraca, faltando ainda saber o último adversário entre Geórgia, Luxemburgo, Grécia e Cazaquistão. No plano teórico, o conjunto de Roberto Martínez tem todas as condições para passar na primeira posição. E isso será importante no resto do trajeto.
Em caso de vitória no grupo F, Portugal terá depois pela frente nos oitavos o terceiro classificado dos grupos A, B ou C. Isso não impede de cruzar com quem ficar do grupo B de Espanha, Croácia ou Itália mas, à partida, o adversário deverá ser teoricamente mais acessível. No entanto, e seguindo a lógica, passar em segundo poderá levar a um confronto com a França, caso os gauleses vençam o grupo D. No primeiro cenário, a Seleção encontraria nos quartos o vencedor dos segundos classificados dos grupos D e E; no segundo cenário, e em caso de passagem, a Seleção poderá ter pela frente o vencedor do grupo E da Bélgica. Olhando para o restante quadro, se a Alemanha passar em primeiro no grupo A pode cruzar com o vencedor do “grupo da morte” nos quartos, ao passo que a Alemanha, ganhando o grupo C, está no lado “bom” do quadro de todos os emparelhamentos, evitando grandes “tubarões” pelo menos até às meias-finais.
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