A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares subiu de 2,29% em setembro para 2,93% em outubro, afirmou o Banco de Portugal esta segunda-feira. É o maior aumento mensal desde que este valor começou a ser calculado, em janeiro de 2003. Ainda assim, os bancos portugueses continuam a pagar menos do que a média europeia.
Com este aumento da remuneração, os portugueses estão a fazer mais depósitos na banca. O Banco de Portugal também indica que, no mesmo mês de outubro, o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares atingiu o maior valor desde março de 2012, totalizando 10.690 milhões de euros, mais 2.836 milhões do que no mês anterior.
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“A desagregação por prazo mostra que, em outubro, a remuneração média mais elevada se registou nos novos depósitos com prazo até 1 ano: 2,95% (2,31% em setembro). Os novos depósitos com prazo de 1 a 2 anos apresentaram uma remuneração média de 2,15% (2,03% em setembro), enquanto os novos depósitos com prazo acima de 2 anos foram remunerados, em média, a 2,13% (2,10% em setembro)”, afirma o Banco de Portugal.
Apesar deste aumento da taxa de juro média dos novos depósitos em outubro, o Banco de Portugal assinala que os bancos portugueses subiram para a “14.ª posição entre os países da área do euro, mantendo-se, no entanto, abaixo da média para este conjunto de países (3,27%)“.
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