Sai líder, entra líder mas a troca foi dolorosa para o PS que se viu apeado de uma maioria absoluta que não deixou a marca de estabilidade. E algumas das cicatrizes que deixou são mesmo comuns ao novo líder, o ex-ministro Pedro Nuno Santos que tem esse processo de cura em mãos. Isto enquanto garante, ao mesmo tempo, que não é tão radical como o pintam, que será fiel a António Costa, mas só naquilo que traz boas memórias. Todo um jogo de equilíbrios que o novo secretário-geral do PS tem apenas dois meses e meio para aprimorar.
Avança para o terreno com a “geringonça” enfiada no bolso como solução, mas a dizer que a força do PS será determinante para que qualquer configuração parlamentar funcione como a de 2015. Promete pragmatismo, mas também promete “amor e carinho”. O Observador analisou os principais desafios que o novo líder do PS terá de ganhar para tentar chegar ao cargo de primeiro-ministro.
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