Há quatro anos, em 2019, problemas muito graves nas fundações de duas escolas de Lisboa obrigavam a mudar 166 alunos. Saíam da Escola Básica de Vale de Alcântara, na Avenida de Ceuta Norte, e da Básica de São Sebastião da Pedreira, nas Avenidas Novas, para serem temporariamente transferidos para outras escolas dentro dos seus agrupamentos. A Câmara Municipal de Lisboa prometia não encerrar as escolas, que, por serem necessárias, seriam demolidas e reconstruídas noutro local. Quatro anos depois, “temporariamente” passou a ser um eufemismo: os alunos mais novos, aqueles que estavam no 1.º ano de escolaridade, estão agora no 5.º ano (2.º ciclo) e as escolas de onde saíram, e para onde nunca regressaram, não têm sequer uma data de previsão para a reabertura.
Vale de Alcântara e São Sebastião da Pedreira foram os dois casos mais extremos encontrados em 2019. A pedido da autarquia, então liderada por Fernando Medina, o LNEC — Laboratório Nacional de Engenharia Civil avaliou 55 das 93 escolas de 1.º ciclo e jardins de infância geridos pela autarquia. A conclusão final era desoladora: apenas uma escola era classificada com “excelente” e duas com “bom”. O resto apresentava-se em diferentes tons de cinzento, variando entre o “péssimo”, o “mau” e o “médio”.
Problemas “muito graves” nas fundações de duas escolas de Lisboa obrigam a transferir 166 alunos
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