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Fact Check. Dados do Eurostat que mostram Portugal perto do fundo da tabela de produtividade mantêm-se atuais? – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 19, 2023


Um gráfico partilhado num post da rede social Facebook mostra um gráfico que referente ao ranking de produtividade dos países da Zona Euro. No topo da tabela está a Irlanda com mais de 200% e Portugal aparece quase no fundo da lista, como o terceiro país menos produtivo com 72,1%. Contudo, os dados não são atuais.

O gráfico está descontextualizado e foi pela primeira vez partilhado pelo jornal ECO, a 4 de agosto desde ano. O jornal de economia demonstra através de uma série de gráficos que Portugal tem vindo a “afundar” no ranking da produtividade europeia. O gráfico de 2022 é realmente o mesmo que é partilhado na publicação das redes sociais que analisamos.

Os dados são do Eurostat e referem-se  à produtividade laboral por pessoa empregada. Embora os valores apresentados sejam de 2022 e ainda não haja números de 2023, a percentagem apresentada pelo gráfico trata-se de um número provisório. Em resposta ao Observador, o Eurostat confirmou que os números são atualizados regularmente, mas não foi possível perceber qual o valor deste indicador em agosto.

A última atualização dos dados foi feita a 20 de novembro e Portugal apresenta uma taxa de 75,7%. Também este é um valor assinalado como provisório. Abaixo desta marca na tabela está a Letónia, a Eslováquia e a Grécia, respetivamente.

Conclusão

Um gráfico nas redes sociais mostra Portugal no fundo de uma tabela de produtividade laboral europeia. O gráfico é verdadeiro, mas os dados estão desatualizados. Segundo o Eurostat, a produtividade nominal por trabalhador empregado em Portugal foi 75,7%. Contudo, o valor é provisório. A sua última atualização foi no passado dia 20 de novembro.

Assim, segundo a classificação do Observador, este conteúdo é:

ENGANADOR

No sistema de classificação do Facebook este conteúdo é:

PARCIALMENTE FALSO: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta.

NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.

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