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Rui Rocha e o “estagiário” Pedro Nuno Santos. Situação “inadmissível em qualquer empresa” vale “promoção a secretário-geral” no PS – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 19, 2023

Foi à sombra de um novo cartaz e depois de uma rápida viagem sobre o rio Tejo, que a Iniciativa Liberal voltou a atirar a Pedro Nuno Santos. Um dia depois de serem estreados novos cartazes com a cara do novo secretário-geral do PS, com a frase “prometo uma TAP em cada esquina”, Rui Rocha voltou a atirar ao novo alvo.

A reboque da decisão de pagar a indemnização de 500 mil euros a Alexandra Reis ter sido tomada pelo então ministro das Infraestruturas por WhatsApp, Rui Rocha comparou o trabalho de Pedro Nuno com o de um “estagiário“. “No fundo numa empresa teríamos uma situação inadmissível e aqui temos uma promoção a secretário-geral”, atirou o líder da Iniciativa Liberal.

Rui Rocha reagiu ainda com ironia ao facto de o primeiro dia de trabalho de Pedro Nuno Santos como novo líder socialista, ter começado nas Oficinas da CP em Guifões e com 40 minutos de atraso: “Creio que não há melhor metáfora. É uma boa metáfora sobre os serviços de ferrovia em Portugal. Eu próprio sou utente da CP e sou um dos lesados.”

Pedro Nuno Santos considera que “já pouco distingue” a linguagem do PSD e do Chega

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A Iniciativa Liberal começou a manhã de terça-feira a convidar os jornalistas a fazer a viagem de barco entre Lisboa e Cacilhas. Depois de um breve atraso e depois de uma viagem de breves minutos entre as duas margens do rio Tejo, o partido apresentou um novo cartaz, em Cacilhas com os habituais tons de azul, onde se pode ler: “Deslocação Garantida ou o Dinheiro de Volta”.

O líder dos liberais explicou que tem duas propostas para o país, uma “mais estrutural” que passa pela “concessão dos serviços” da Transtejo/Soflusa, a exemplo do que é feito com a Fertagus, e uma outra “proposta concreta” que passa por uma compensação de parte do valor do passe, sempre que não houver serviços: “Não faz sentido (os utentes) estarem a pagar e não terem o serviço“.

Apesar de, na curta viagem entre Lisboa e Cacilhas, Rui Rocha não ter falado com ninguém que ia no barco e ter estado rodeado apenas de um núcleo duro de liberais, como Joana Cordeiro deputada e cabeça de lista por Setúbal e Mariana Leitão, número dois por Lisboa, o líder da IL rejeitou que esse fosse um “modus operandi” do partido. “Respeitamos a privacidade das pessoas, é um princípio liberal.”

Na conversa com os jornalistas, à margem do rio Tejo, houve ainda tempo para discutir a vida interna do partido. A ainda deputada Carla Castro e adversária interna de Rui Rocha recusou listas de deputados da IL após ser atirada do segundo para o sétimo lugar. Rocha recusa perseguir críticos internos e remete a “despromoção” da antiga número 2 por Lisboa para uma “decisão do partido”.

Carla Castro recusa integrar listas de deputados da IL após ser atirada do segundo para o sétimo lugar

“As pessoas são livres de tomar as decisões que entendem. Respeito isso.” E apesar de admitir que gostava de ter Carla Castro como deputada, defende que o foco, para os liberais deve ser outro: “Temos excelentes candidatos, excelentes listas e excelentes propostas. As questões internas não são do interesse dos portugueses.”



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