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Madeiguincho. Amor e uma tiny house – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 24, 2023

Aqui há uns meses, Gonçalo Marrote e a sua equipa puseram uma casa no porão de um navio e mandaram-na para os Estados Unidos. Uma estrutura de madeira sobre rodas com quarto, sala, casa-de-banho e cozinha, tudo a atravessar o Atlântico, pronto a habitar. O cliente tinha visto um artigo sobre a empresa de Cascais na revista designboom e não hesitou. “Começámos a conversar por e-mail e tratámos de tudo”, explica o arquiteto de XX anos que há cinco anos tomou conta da carpintaria do pai, a Madeiguincho, e a vocacionou para a conceção e construção de tiny houses, nome dado a estas casas minúsculas e totalmente autónomas.

“Sempre me interessaram as componentes da sustentabilidade e do offgrid”, explica, no escritório da zona de Birre, também ele de madeira, num dia chuvoso de Outono. O termo em inglês designa edifícios independentes que não estão ligados nem à rede de eletricidade nem de água. Já na Faculdade de Arquitetura a sua tese de mestrado tinha sido sobre hortas urbanas em Lisboa. “Fi-la há dez anos. Há pouco tempo olhei para ela e pensei que daqui a dez anos seria ainda mais atual. O mesmo em relação a este tipo de casas”, diz. “Felizmente, as pessoas começam a estar mais alerta para a importância da relação com a natureza.”

O movimento das tiny houses nasceu nos EUA, em 1970, quando diferentes artistas, arquitetos e autores começaram a questionar a quantidade de espaço de que realmente precisamos para viver. Reduzir, simplificar, em suma, viver com menos: a estes valores juntaram-se em décadas mais recentes os da sustentabilidade.

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