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Rituais partilhados – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Dez 25, 2023

A minha querida avó, Cecília de seu nome, falou-me um dia da importância dos rituais: fazem com que os dias não sejam todos iguais e dão sentido à vida, ao tempo que passa, às pessoas que nos rodeiam. É difícil não nos espantarmos com a sabedoria dos mais velhos. Eles, que nunca foram a geração mais preparada de sempre, sabem muitas vezes antes, e por experiência própria, aquilo que a ciência se esforça tanto por provar.

É verdade que vivemos tempos estranhos e não é impossível que as novas gerações, que serão as mais preparadas de sempre, venham a explicar à própria ciência que ela se tornou obsoleta e já não tem nada de relevante a dizer sobre o mundo. Mas enquanto não chegamos a esse momento, devemos aproveitar os livros e os autores que permitem compreender o que somos, em especial aqueles que não recusam a nossa materialidade biológica e, por consequência, a nossa matriz evolutiva, que guarda a memória dos tempos que não vivemos.

É o que faz Jonathan Haidt, em A mente justa, utilizando os contributos da biologia e da psicologia evolutivas para descrever a natureza dual do ser humano: somos primatas egoístas, mas desejamos ser parte de algo maior e mais nobre do que nós mesmos.

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