Muitos apontaram a morte antecipada da Lancia, numa fase em que o histórico construtor italiano produzia apenas o Ypsilon, um pequeno modelo, já muito antigo e que, por isso mesmo, comercializava apenas em Itália. Mas a fusão da Fiat Chrysler Automobiles com a PSA, que deu origem à Stellantis, abriu novas perspectivas à marca transalpina. Sobretudo, por ter sido assumida como uma das marcas de luxo do grupo liderado pelo gestor português Carlos Tavares.
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A Lancia vai assim ter direito a uma gama integralmente nova e 100% eléctrica, excepção feita para a nova geração do Ypsilon, que recorrerá a uma plataforma multienergia – um chassi convencional que lhe permite montar mecânicas a combustão ou eléctricas a bateria, sem optimizar as vantagens destas últimas –, o que lhe abre a possibilidade de colocar no mercado um modelo acessível com motor principal a gasolina e, em alternativa, um eléctrico a bateria. E é precisamente este novo Ypsilon que a Lancia vai lançar em Fevereiro de 2024, com dimensões similares às do Peugeot 208, com o qual partilha a plataforma.