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O segundo lote de documentos relativos ao processo legal que acusa de tráfico sexual o magnata Jeffrey Epstein foi desclassificado esta quinta-feira, tendo sido tornado público pelo tribunal do Distrito Sul de Nova Iorque. Tratam-se de 19 documentos, num total de 327 páginas, um número menor face às 943 reveladas na quarta-feira, não se conhecendo, até à hora de publicação deste artigo, muitos detalhes sobre os mesmos.
Divulgada lista de nomes mencionados no processo de Jeffrey Epstein. Príncipe André, Bill Clinton e Trump entre os referidos
A CNN internacional apurou que um dos documentos é relativo ao detetive Joseph Recarey, que garantiu que Jeffrey Epstein e a ex-namorada e socialite britânica, Ghislaine Maxwell, recrutavam mulheres para “fazer massagens e trabalhar em casa de Epstein”. A um advogado, o detetive revelou que falou “com cerca de 30 mulheres” que terão sido contratadas para essas funções.
Recorde-se que a inclusão dos nomes na lista não implica que tenha havido alguma infração dessas pessoas, ou que tenham sido acusadas de atos ilícitos relacionados com o magnata (na lista constam até jornalistas que fizeram reportagens sobre os casos).
Nos documentos revelados na quarta-feira, foram referidos os nomes do Príncipe André de Inglaterra, os dos antigos Presidentes norte-americanos Bill Clinton e Donald Trump, o cantor Michael Jackson, o mágico David Copperfield e o físico Stephen Hawking.
Estes documentos fazem parte de uma ação judicial intentada contra Ghislaine Maxwell, em 2015, por uma das vítimas de Epstein, Virginia Giuffre. Epstein morreu em 2019, enquanto aguardava julgamento numa prisão federal por acusações de envolvimento numa rede de tráfico sexual. A causa da morte, oficialmente declarada um suicídio, levantou dúvidas junto da opinião pública e de pessoas próximas do caso.