Benjamin Netanyahu estava furioso. “Vou apanhar esses sacanas do Hamas, nem que seja a última coisa que faça”, gritou o primeiro-ministro na sala de reuniões. Era dia 31 de julho de 1997. Na véspera, dois terroristas do Hamas tinham-se feito explodir num mercado em Jerusalém, matando 15 pessoas. Agora, o primeiro-ministro israelita exigia ao líder da Mossad e aos restantes responsáveis das secretas do país que planeassem uma resposta à altura. “Quero as cabeças deles. Quero-os mortos. Não quero saber como é que o fazem, só quero que o façam. E quero que seja o mais rápido possível.”
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