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Sem público, promotora com prejuízo de 2,5 milhões e clientes sem reembolso. O que falhou na Semana Académica de Lisboa? – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Jan 8, 2024

Era o primeiro dia da Semana Académica de Lisboa de 2023 (SAL 2023) e o público ainda tinha de esperar pelas 17h para a abertura de portas no Parque Tejo-Trancão. Como já é habitual neste tipo de eventos, Melissa Vieira, contratada para criar e liderar uma equipa de vídeo e fotografia, chegou com os restantes membros várias horas mais cedo para se familiarizarem com o espaço. O cenário com que se depararam naquele dia 22 de setembro foi de total desorganização.

À entrada, quando se preparavam para levantar as credenciais de acesso, foram informados de que os nomes dos seis membros da equipa não constavam na lista de autorizações. Apanhados desprevenidos, ainda se dirigiram a uma das tendas da organização, apenas para descobrir que a empresa promotora do evento não tinha dinheiro para pagar a percentagem inicial acordada pelos seus serviços. “Disseram-nos que não tinham dinheiro para nos pagar e que era nossa a decisão de fazer a cobertura ou não. Na hora, a minha equipa decidiu logo que não continuava“, recorda quatro meses depois ao Observador.

O caso não parecia ser único. O grupo viu, por essa altura, que a equipa dos bombeiros destacada para acompanhar o evento se preparava para sair. Da equipa médica, não havia sequer sinal. Também as carrinhas de entregas de cerveja da Super Bock estavam de partida, aparentemente por falta de pagamento. “Quando chegámos, foi o momento em que imensos fornecedores como nós perceberam que não iam receber nada”, explica.

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