Um novo estudo publicado esta quinta-feira na revista Scientific Reports revelou as raças de cães que vivem mais tempo, com o formato do rosto a revelar-se determinante na esperança média de vida dos animais. Os cães de raças grandes e com rostos achatados têm tendência para viver menos do que os cães mais pequenos e com focinhos maiores. Outro dado apresentado pelo estudo é o facto de as fêmeas viverem mais tempo que os machos.
Apesar da tendência ser essa, há evidentemente exceções e os dados podem variar conforme a localização do animal e as práticas de criação. De acordo com o The New York Times, são necessárias mais pesquisas para se perceber a razão de algumas raças terem uma esperança média de vida mais curta em relação a outras. Um das razões apontadas é o facto de algumas raças serem geneticamente predispostas a graves problemas de saúde.
Domesticação dos cães mudou a cor dos seus olhos
Segundo Kirsten McMillan, autora do estudo, é necessário “começar-se a investigar o porquê de algumas raças correrem o risco de morte precoce”, algo que é fundamental para “dar uma oportunidade de melhorar a vida dos cães”.
O estudo analisou 584.734 cães britânicos de mais de 150 raças. A base de dados foi desenvolvida através do registo das raças, das companhias de seguros para animais de estimação e de empresas veterinárias. Os cientistas ressalvaram que os dados não são totalmente representativos da população canina da Grã-Bretanha.