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Toyota volta a ser o grupo que mais vende no mundo – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Fev 3, 2024

Os dados das vendas mundiais relativas a 2023 já estão disponíveis e apontam para mais uma vitória clara para o Grupo Toyota, que essencialmente soma as vendas da Toyota, Lexus, Daihatsu e Hino. No total, foram 11,23 milhões os veículos deste grupo nipónico que foram entregues a novos clientes (mais 7,7% do que no ano anterior), o que deixou a 2.ª posição do ranking para o Grupo Volkswagen, que vendeu 9,24 milhões de modelos.

A vitória do grupo japonês deve-se principalmente à Toyota, que comercializou 10,3 milhões de unidades, tornando-se igualmente a marca mais vendida em termos globais. A Lexus contribuiu com 824.258 veículos, com a Dahaitsu a assegurar 790.441 e a Hino 135.203.

Se as vendas subiram, o volume de produção também acompanhou, com os 10,61 milhões de carros gerados em 2022 a evoluírem para 11,51 milhões nos 12 meses de 2023. Curiosamente, entre os modelos fabricados, apenas 4,3 milhões saíram de linhas de fabricação no Japão, com os restantes cerca de 7,2 milhões a serem produzidos no estrangeiro, o que dá uma ideia mais concreta sobre a dimensão global deste grupo.

O incremento registado nas vendas da Toyota ficou, sobretudo, a dever-se ao melhor momento dos mercados norte-americano e europeu, uma vez que o chinês regrediu face a 2022. Na Europa, o Grupo Toyota aumentou o número de unidades vendidas em 9,1%, registando assim um crescimento superior aos EUA, onde subiu 7%. Mas o mercado onde as vendas das marcas do Grupo mais aumentaram foi o Japão, onde os clientes adquiriram mais 29,8% do que no ano anterior. Estes três mercados acabaram por compensar a queda de 1,7% das vendas na China.

Dos 11,23 milhões de veículos vendidos, o Grupo Toyota vendeu apenas 104.018 eléctricos, o que representa somente 0,93% do total. O volume de vendas de modelos com mecânicas mild hybrid (26.859) também não impressiona, o mesmo acontecendo com os modelos híbridos plug-in (124.755 unidades). Já os híbridos tradicionais representaram 3,42 milhões de unidades. Isto significa que ao ser um construtor global, a comercializar os seus carros em todos os continentes, o grupo nipónico continua a produzir e a vender maioritariamente veículos não electrificados, movidos por motores a gasolina ou a gasóleo.

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