Cartazes de um lado e do outro. Palavras de ordem gritadas ao megafone no Camões ou a sair das colunas no Intendente. Críticas — dos manifestantes de extrema-direita e dos defensores de direitos humanos — dirigidas a Carlos Moedas, pela forma como geriu o protesto convocado pela extrema-direita. Apesar dos pontos em comum, as duas manifestações que marcaram o dia em Lisboa não podiam estar em lados mais distintos da barricada.
Separadas por cerca de um quilómetro e meio, as duas ações ficaram desequilibradas na balança da adesão. No Largo Camões, pouco mais de 100 pessoas responderam à convocatória do Grupo 1143 para gritar “contra a islamização da Europa”. Mais abaixo, bem perto do Martim Moniz, a contra-manifestação convocada para o Largo do Intendente reuniu mais de 200 pessoas numa mensagem contra o racismo e a xenofobia.
Extrema-direita. Duas recusas e um encontro no Largo de Camões. Quem são e o que defendem os promotores da manifestação não autorizada
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