Um apelo ao voto útil no PS e uma promessa: o perfil de fazedor “não é só conversa”. Pedro Nuno Santos usou esta terça-feira um almoço com a Confederação do Turismo de Portugal para responder a algumas das questões mais difíceis que lhe serão colocadas na campanha que tem pela frente, das garantias que pode dar para uma garantia estável de governação às “cicatrizes” e erros que traz dos seus tempos como ministro das Infraestruturas.
Quanto à governabilidade, o presidente da confederação, Francisco Calheiros, fez desde logo questão de deixar uma provocação inicial, frisando que afinal a maioria absoluta não foi nenhum garante de estabilidade. E Pedro Nuno aproveitou a deixa para deixar o seu apelo ao voto útil: só haverá um governo com estabilidade “se o PS tiver uma grande vitória”, assegurou. Uma grande vitória não é necessariamente uma maioria absoluta, uma fasquia que o PS não se atreveria a colocar neste momento e que o próprio reconheceu não ser “credível” para nenhum partido — mas é uma vitória confortável, que lhe assegure que consegue governar.
O recado serviria de ponte para a farpa mais direta que lançou sobre o PSD durante o almoço. “Sejamos sérios: o líder do meu principal adversário diz que não governa se ficar em segundo lugar, nem governa com o Chega. Mas então não tem forma de governar”.
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