Adota muitas vezes um comportamento “errático” e “instável”. Foi assim que o psicólogo Shaul Kimhi em 2001 definiu a personalidade de Sara Netanyahu, a mulher do primeiro-ministro israelita que foi acumulando escândalos durante a longa vida política do marido. A companheira de Benjamin Netanyahu recusa igualmente desempenhar um papel discreto e é acusada de se imiscuir nos assuntos do governo israelita, a que deveria — em teoria — ficar vedada, dado que não foi eleita para desempenhar funções políticas.
Esta sexta-feira, o canal 13 israelita avançou que Sara Netanyahu esteve presente em várias reuniões entre membros do governo que ocorreram esta quinta-feira. Fontes ouvidas por aquela estação televisão dizem que a mulher do primeiro-ministro não se inibe de aparecer em encontros entre ministros, mesmo que sejam discutidos tópicos considerados confidenciais. Alguns governantes, que decidiram não revelar a sua identidade, desabafaram que a mulher “monitoriza tudo o que se passa no executivo”, uma conduta que consideram ser “imprópria”.
Ao mesmo canal televisivo, o gabinete do primeiro-ministro israelita nega por completo estas acusações, sublinhando que Sara Netanyahu não “supervisiona nada” no governo. E justificou a presença assídua da mulher no complexo governamental de Kiryat Ben Gurion, em Jerusalém, devido aos “encontros frequentes que mantém com as famílias dos reféns”.
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