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Acidentalmente, um padre em Tenerife mandou pintar frescos com 300 anos de uma igreja. Mas já pediu desculpas – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Mar 14, 2024

Tudo não terá passado de uma tentativa de restaurar a paróquia para a Semana Santa. Héctor Lunar mandou, na semana passada, raspar e pintar as paredes da Igreja de Santo António de Pádua, em Tenerife, nas ilhas Canárias, não sabendo que, escondidos atrás de uma leve camada de tinta, estavam frescos datados de há 300 anos.

Segundo o jornal local Él Dia, de Tenerife, o padre já pediu desculpas pelo acidente. Héctor disse que desconhecia a presença das pinturas centenárias, e também não sabia que estas eram património histórico das ilhas Canárias.

A Igreja de Santo António de Pádua fica no município de El Tanque, na ilha de Tenerife. Foi construída no século XVI e reconstruída no século XVII após ter ardido completamente na sequência de uma erupção vulcânica. Em 2011, a igreja passou a fazer parte do património histórico das ilhas.

Os frescos foram descobertos há cerca de 20 anos, quando a igreja sofreu trabalhos de restauração. Na altura, os frescos foram cobertos com uma camada leve e facilmente removível de tinta protetora. Certo é que o trabalho de os esconder resultou: nem o próprio padre sabia da sua existência. Já a tarefa de proteção, acabou por sair ao lado.

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A perda do património foi alvo de críticas e forte desaprovação dos habitantes locais. A Irmandade da Nossa Senhora da Boa Viagem do município fez uma publicação na rede social Facebook, em que se pronunciou sobre o “crime cometido”: “O único responsável é Héctor Lunar Guevara.” A irmandade denunciou ainda que o pároco terá tido atitudes desrespeitosas para com a população desde que chegou ao município, há dois anos.



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