Em atualização
O presidente do Sindicato dos Jornalistas, Luís Simões, adiantou à Rádio Observador que, nas primeiras horas, notava “excelentes indícios” e uma “adesão muito elevada” no que diz respeito à greve dos jornalistas marcada para esta quinta-feira, a primeira em 40 anos.
Numa luta contra salários baixos, horários longos e precariedade, Luís Simões salientava que esta greve era um “grito de alerta” numa realidade em que a “precariedade é superior do que em qualquer outra atividade”. “Os salários são baixos, o jornalista não progride na carreira e é um momento de dizermos que os jornalistas têm de ser recompensados de outra forma”, afirmou o presidente do Sindicato dos Jornalistas.
Em declarações à Rádio Observador, Luís Simões lembrou a inflação e assinalou que os jornalistas continuam a “perder poder de compra”. “Nós continuamos a dizer que a nossa profissão é paixão e temos uma espécie de salário emocional e achamos que devemos aceitar estas condições de trabalho, mas não podemos aceitar”, sublinhou.
9h. Sindicato dos Jornalistas prevê adesão elevada ao protesto
Esta é a primeira greve geral dos jornalistas em 40 anos. Estão marcadas concentrações em várias cidades do país, como Coimbra, Lisboa, Porto, Ponta Delgada e Faro.