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PS sonha com geringonça inclusiva na Madeira, mas tem mais portas fechadas do que abertas – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Mai 24, 2024

Descrente sobre o que as políticas de direita podem conseguir mudar e que esses partidos sejam uma “alternativa” às políticas que Miguel Albuquerque tem aplicado na Madeira, Roberto Almada deixa uma certeza: “Conversaremos com toda a gente à esquerda que queira, porque pode haver quem não queira, efetivamente, construir um programa alternativo diferente do PSD, e como se sabe não é insistindo no mesmo remédio que a doença é curada.”

Porém, há um partido — que não se coloca à esquerda ou à direita — com quem o Bloco de Esquerda recusa falar: o PAN, pelo menos “este PAN”. “O PAN, à primeira oportunidade que teve, foi entregar-se nos braços de Miguel Albuquerque. Que confiança podemos ter numa força política dessas?”, justifica o candidato bloquista.

A verdade é que Paulo Cafôfo, ao referir-se a todos, também incluiu o PAN, mas Mónica Freitas nem sequer parece próxima de aceitar um acordo com o PS naqueles termos. Está bem mais perto do PSD, ainda que recuse acordos de governo com Albuquerque. Ao Observador, revela que o líder do PS/Madeira “tem sido um bocadinho incoerente ao longo destas semanas, porque uma hora diz que não está disponível para dialogar com determinados partidos, outra hora já está disponível, parece que não sabe muito bem o que é que quer, a única coisa que nós temos a certeza que quer é chegar a governo”.

A deputada única do PAN que permitiu a Albuquerque governar com maioria refere que para chegar ao governo é “preciso maturidade e responsabilidade política”, que não considera que os socialistas tenham, já que Cafôfo “tem sido altamente crítico das medidas do PAN, embora curiosamente esteja a utilizá-las para fazer a propaganda política e por diversas vezes tenha dito que um voto no PAN é um voto no PSD”.



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