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Libertação de prisioneiros, defesa da integridade territorial, Mar de Azov e central nuclear. O que pode sair da Cimeira pela Paz na Ucrânia – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Jun 16, 2024

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Termina esta domingo a Cimeira para a Paz na Ucrânia, que acontece na Suíça, e os cerca de 100 líderes mundiais presentes neste encontro vão apresentar durante a tarde a respetiva declaração final. Existe a dúvida sobre se será alcançado um consenso entre os países presentes ou se haverá algum ponto capaz de gerar discórdia, mas para já foi avançado um rascunho da declaração final, com vários pontos que defendem a paz na Ucrânia.

“A guerra em curso da Rússia contra a Ucrânia continua a causar sofrimento e destruição humana em larga escala”, refere o rascunho da declaração a que a agência Reuters teve acesso.

Draft da declaração final da Cimeira para a Paz na Ucrânia deixa de lado discussão sobre a entrada da Ucrânia na NATO e apoia integridade territorial da Ucrânia

De acordo com o documento, existem três pontos fundamentais, ainda que não constem do documento discussões como a entrada da Ucrânia na NATO e a construção de um acordo pós-guerra.

  • Um dos pontos da declaração final deverá estar focado na energia nuclear, com os líderes mundiais a defenderem que o controlo da central nuclear de Zaporíjia deve voltar para as mãos dos ucranianos. Neste momento, a central é controlada por Moscovo. “Qualquer ameaça ou uso de armas nucleares no contexto da guerra em curso contra a Ucrânia é inadmissível”, lê-se no documento citado pela Reuters.
  • A defesa da integridade territorial da Ucrânia também deverá constar da declaração final. “Reafirmamos o nosso compromisso de recusar a ameaça ou o uso da força contra a integridade territorial ou independência política de qualquer estado, os princípios de soberania, independência e integridade territorial de todos os estados, incluindo a Ucrânia, dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, incluindo águas territoriais”, revela o rascunho.
  • Também a recuperação do controlo do Mar de Azov deverá constar da declaração final. “A segurança alimentar global depende da produção e do fornecimento ininterruptos de produtos alimentares“, diz também o documento, numa referência a uma das discussões deste fim de semana entre os vários líderes, que se focou nos abastecimento de cereais pela Ucrânia.
  • O documento fala também sobre a libertação dos prisioneiros de guerra. “Todas as crianças ucranianas deportadas e deslocadas ilegalmente e todos os outros civis ucranianos que foram ilegalmente detidos devem ser devolvidos à Ucrânia.”

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