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Papillon e Slow J, nascidos e criados para isto – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Jul 20, 2024

Num dia marcado pela ausência de 21 Savage, o cabeça de cartaz cujo concerto fora cancelado horas antes, coube aos portugueses Slow J e Papillon a missão de serem os nomes grandes no cartaz. Conseguiram-no e deixaram a pergunta no ar: não o seriam sempre, inevitavelmente? Ao segundo dia de Super Bock Super Rock, Mahalia, Kenny Mason e Aminé também deram que falar.

Foi a cantora britânica quem começou por tocar no palco principal. Acompanhada por um guitarrista, um baterista e um diretor musical que tanto tocava baixo como teclas, Mahalia veio apresentar o seu segundo álbum, IRL, editado no ano passado; mas também outros temas que têm marcado o seu percurso.

“Adorava poder conseguir falar-vos em português”, dirigiu-se ao público, ainda bastante reduzido, mas já a querer marcar posição. “Isto é um festival. Espero que dancem, que bebam, que riam, que se divirtam!”, disse, antes de se descrever como uma “lover girl”, que tantas canções tem construído à base disso. “Simplesmente amo o amor. As partes boas, as partes más, os desgostos, tudo”, explicou, antes de interpretar Plastic Plants.

Performer segura, Mahalia mostrou-se no seu habitat natural em cima do palco. As suas canções R&B de ambições pop são sedosas; por vezes mais enérgicas; embora os instrumentais percam a sua essência nalgumas ocasiões, fruto dos arranjos mais acústicos. Aos 26 anos, e apesar de certamente ainda ter uma longa carreira pela frente, Mahalia continua a ser encarada como uma promessa no universo do R&B e não faltam exemplos de quem já conseguiu superar esse patamar em menos tempo. O concerto estava morno, mas firme, com um ambiente de boa-disposição.

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