O dono da Tesla e SpaceX, Elon Musk, diz que foi “enganado” de forma a permitir que um dos seus filhos fosse submetido a uma operação de mudança de género e acrescenta que ninguém lhe explicou que “bloqueadores de puberdade são apenas drogas esterilizantes”. Durante uma entrevista à Daily Wire, em que Jordan B. Peterson conversa com o magnata sobre o facto de as crianças poderem ser manipuladas pelos médicos, que as fazem acreditar que têm o género errado, Elon Musk diz ter jurado destruir o “vírus woke”.
“Aconteceu com um dos meus filhos mais velhos. Basicamente, fui enganado a fim de assinar documentos para um dos meus filhos, Xavier [mudar de género]. Isto foi antes de eu entender realmente o que se estava a passar, e tínhamos a Covid a acontecer, então havia muita confusão”, disse o dono da Tesla na entrevista transmitida em direto no DailyWire+ e na rede social X .
O filho de Musk sofria de disforia de género e identifica-se agora como uma rapariga, escreve o DailyWire. O dono da SpaceX disse ainda que os médicos lhe disseram que o filho corria o risco de cometer suicídio caso não avançasse para o procedimento.
Musk quer doar 41 milhões de euros por mês à campanha de Trump
“Isso foi uma mentira logo desde o início”, respondeu Jordan B. Peterson, acrescentando que “não há provas disso” e que, se houver uma taxa de suicídio mais elevada, o motivo é “a subjacente depressão e ansiedade e não a disforia de género. E todos os médicos sabem disso, mas são demasiado cobardes para o dizerem abertamente”, argumentou.
Musk diz ter sido “enganado”. “Não me foi explicado que bloqueadores de puberdade são, na verdade, apenas drogas esterilizantes. Perdi o meu filho, resumidamente. Chamam-lhe deadnaming [tratar a pessoa pelo nome que usava antes da transição] por um motivo. A razão pela qual usam o termo deadnaming é porque o teu filho morreu. O meu filho, Xavier, está morto. Provavelmente foi morto pelo vírus woke”, acrescentou. O bilionário disse depois ter “jurado destruir” esse mesmo vírus e afirmou que está a fazer progressos.
Na entrevista, que durou mais de duas horas, houve ainda tempo para abordar o facto de as crianças estarem a ser utilizadas como alvos para procedimentos de género. “É bem possível, para os adultos, manipular crianças que estão verdadeiramente a ter uma crise de identificação e fazê-las acreditar que têm o género errado”.