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Israel afirma que não pretende “ampla escalada” militar na região – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 20, 2024

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O Exército israelita afirmou esta sexta-feira que não pretende “uma ampla escalada” militar na região, após o ataque aéreo nos arredores de Beirute, no qual foi morto o líder da unidade de elite do movimento xiita libanês Hezbollah.

“Não estamos a agir com vista a [provocar] uma ampla escalada na região“, afirmou o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, durante uma conferência de imprensa.

No rescaldo do bombardeamento desta sexta-feira, que provocou a morte de pelo menos 12 pessoas e 66 feridos, nove dos quais em estado crítico, segundo o Governo libanês, o ministro da Defesa de Israel afirmou que os ataques desta “nova fase” da guerra contra o Hezbollah continuarão até que os deslocados no norte do seu país possam regressar às suas casas.

“A série de operações da nova fase da guerra continuará até atingirmos o nosso objetivo: garantir o regresso seguro das comunidades do norte de Israel às suas casas”, declarou Yoav Gallant em comunicado, acrescentando: “Os nossos inimigos não têm onde se refugiar, nem mesmo nos subúrbios de Beirute”.

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Na conferência de imprensa desta sexta-feira, o porta-voz do Exército indicou que foram eliminados “cerca de dez comandantes” do Hezbollah.

“Tivemos como alvo os responsáveis pelos ataques diários com rockets [contra Israel]. Ibrahim Aqil, bem como comandantes de alto nível da força Radwan. Cerca de dez comandantes foram mortos”, afirmou o porta-voz das forças israelitas, Daniel Hagari.

Em resposta ao “bombardeamento seletivo” realizado horas antes pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), a milícia libanesa pró-iraniana efetuou novos ataques contra posições militares israelitas no norte do país.

O Hezbollah tem atacado posições no norte de Israel a partir do sul do Líbano em apoio ao grupo extremista palestiniano Hamas, que enfrenta uma ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza desde há 11 meses.

O recrudescimento dos combates entre Israel e o Hezbollah, um grupo apoiado pelo Irão com um peso militar e político significativo no Líbano, suscitou o receio de uma expansão do conflito no Médio Oriente.





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