Esta segunda-feira olhamos para a tensão crescente do conflito no Médio Oriente. Depois dos ataques do Hamas a 7 de outubro do ano passado, o Hezbollah, a milícia xiita que controla na prática o Líbano, iniciou uma campanha de ataques ao norte de Israel que obrigou à evacuação de mais de 60.000 pessoas que viviam na faixa que corre ao longo da fronteira. O governo de Tel Aviv colocou agora o regresso desses deslocados às habitações como sendo um dos objetivos da guerra em curso. Na mesma semana explodiram os pagers e os walkie-talkies distribuídos aos militantes do Hezbollah, um ataque de precisão matou um dos seus dirigentes mais importantes e registou-se uma escalada nas operações da força aérea israelita no sul do Líbano. Ao mesmo tempo, o Hezbollah intensificou a sua campanha de ataques lançando agora mísseis mais potentes contra alvos cada vez mais distantes da fronteira. No Contra-Corrente queremos discutir até que ponto devemos preocupar-nos com uma escalada que pode levar a uma guerra aberta no sul do Líbano e ao envolvimento do Irão. Qual é o desfecho mais provável?
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