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Economia cresceu um pouco mais em 2022, 2023 (e 2024, até agora) com nova base de cálculo do INE – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 23, 2024

A economia portuguesa teve, nos últimos anos, um crescimento ligeiramente superior ao que se estimava. O Instituto Nacional de Estatística (INE) alterou a base de encadeamento dos dados, acrescentou mais informação e, com isso, foram revistos os dados do crescimento económico em 2022, 2023 e de 2024 (até agora). Assim, a economia cresceu 1,6% em termos homólogos no segundo trimestre.

O ajuste técnico levou a uma “reavaliação das taxas de crescimento anuais”, indica o INE num relatório divulgado esta segunda-feira onde dá conta da mudança da base das contas nacionais para 2021 (até aqui usavam-se as contas de 2016 como “ponto de partida”). Esse efeito faz com que a economia tenha crescido 7% em 2022, ano de recuperação após o impacto da pandemia de Covid-19. Anteriormente, o valor “oficial” era de um crescimento de 6,8% nesse ano.

Quanto a 2023, o ajuste é proporcionalmente superior, já que os 2,3% anteriormente estimados pelo INE passam, agora, a ser 2,5%. E, relativamente ao ano corrente (2024), a reformulação do cálculo também faz com que no segundo trimestre a economia tenha crescido 1,6% em termos homólogos e 0,2% na comparação (em cadeia) com o trimestre antecedente – em ambos os valores há uma mudança (positiva) de uma décima.

O novo ponto de partida para o cálculo da criação de riqueza, que tem como ano de referência 2021, “incorpora nova informação de base relevante, com destaque para os resultados dos Censos 2021, do Inquérito às Despesas das Famílias 2022, a nova série da Balança de Pagamentos e a informação do e-fatura, como complemento à informação da Informação Empresarial Simplificada (IES)”, diz o INE.

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“Foram também implementadas melhorias metodológicas, nomeadamente no processo de cálculo do Consumo de Capital Fixo, em conformidade com recomendações recentes do Eurostat, o ajustamento da delimitação setorial da economia, com maior incidência no setor das Instituições Sem Fins Lucrativos e a atualização dos modelos hedónicos de cálculo das rendas imputadas”, explica o organismo numa nota de explicação técnica da mudança.

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