• Sáb. Set 28th, 2024

Zélia Santos, a primeira mulher a liderar um restaurante do Belmond Reid’s Palace – Observador Feijoada

ByEdgar Guerreiro

Set 28, 2024

No italiano Villa Cipriani começou como cozinheira de segunda, subiu para primeira e nos últimos anos era já o braço direito do chef. Afirma ser uma pessoa trabalhadora e flexível que nunca estagnou e sempre quis mostrar que sabia fazer mais e melhor. Pronta para o novo cargo, dedicou-se ao longo de mais de meio ano ao Brisa do Mar, o que teve um resultado positivo: o bom feedback que os clientes tanto nacionais como estrangeiros dão.

Agora, terminada a temporada de estreia do novo restaurante, o Brisa do Mar vai fechar a 30 de outubro para se preparar para uma nova vida no próximo ano. Qual é o plano? “Vou de férias”, contou, entre risos.

“Depois das férias vou dar apoio às cozinhas na altura do Natal e do fim de ano. Vamos estar a trabalhar internamente, a ajudar uns aos outros”, explicou. É passada essa fase que o foco no próximo Brisa do Mar se coloca. Sem grandes certezas, revela que se vai aventurar pelo continente e fazer uma pesquisa de terreno a nível nacional: “Está pensada uma viagem para visitar alguns restaurantes mais típicos e também ter algumas bases sobre o que é que se come e o que é que se serve.”

Só depois se irá construir o menu da temporada de 2025. Com foco na herança da cozinha portuguesa, e dando destaque ao marisco e ao peixe, o Brisa do Mar apresenta atualmente uma oferta gastronómica madeirense e portuguesa, influenciada pelo Mediterrâneo, apresentando pratos como a salada de lulas confitadas (24 euros), o ceviche da Madeira (26 euros) ou a açorda de marisco (32 euros). Deste vai ser mantido, para o próximo ano, um prato de assinatura: a perna de pato com cuscus regional (36 euros). “É basicamente é um arroz de pato desconstruído, usando o nosso cuscus regional”, explicou a chef.

Quanto ao que há a melhorar, Zélia Santos afirma que, apesar de, num balanço geral, o feedback dos clientes aos primeiros meses do Brisa do Mar ter sido positivo, quer que o contacto com os clientes seja maior. “Eu gostaria de falar mais com os clientes. Tem acontecido mas não com a frequência que eu gostaria. Quero interagir mais, trazê-los mais para dentro para verem como é que funciona a cozinha”, explicou, acrescentando: “Temos clientes que querem aprender como é que se faz, porque gostam. E ao ter maior disponibilidade também consigo interagir mais com eles e levar-lhes também mais um pouco da experiência gastronómica que têm connosco.”

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