Os militares israelenses renovaram no sábado suas ordens para os palestinos no norte da Faixa de Gaza a deixarem as suas casas e abrigos enquanto as tropas avançam numa ofensiva de uma semana contra os militantes.
O porta-voz militar Avichay Adraee disse às pessoas para deixarem partes do bairro de Sheikh Radwan, na cidade de Gaza, e outras áreas dentro e ao redor de Jabaliya, o campo de refugiados urbano onde as forças israelenses realizaram várias operações importantes ao longo da guerra e depois retornaram enquanto os militantes se reagrupavam.
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Em uma postagem em XAdraee pediu às pessoas que se dirigissem para o sul, para Muwasi, uma área lotada no sul de Gaza projetada pelos militares como uma zona humanitária.
A maior parte dos combates na semana passada centrou-se em Jabaliya e arredores, que foi atacada por jatos de guerra e artilharia israelenses. Moradores disseram que ficaram presos dentro de suas casas e abrigos. Os militares também ordenaram que os três principais hospitais do norte de Gaza evacuassem pacientes e pessoal médico.
No Líbano, as autoridades disseram na sexta-feira que 60 pessoas foram mortas e 168 feridas nas últimas 24 horas, elevando o número total de conflitos no último ano entre Israel e o grupo militante Hezbollah para 2.229 mortos e 10.380 feridos.
Israel tem intensificado a sua campanha contra o Hezbollah com ondas de ataques aéreos pesados em todo o Líbano e uma invasão terrestre na fronteira, após um ano de trocas de tiros. Israel está agora em guerra com o Hamas em Gaza e com o Hezbollah, aliado do Hamas, no Líbano.
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A ofensiva de Israel em Gaza matou mais de 42 mil palestinos, segundo as autoridades de saúde locais, que não dizem quantos eram combatentes, mas afirmam que mulheres e crianças representam mais de metade das mortes. A guerra destruiu grandes áreas de Gaza e deslocou cerca de 90% da sua população de 2,3 milhões de pessoas, muitas vezes várias vezes.
Já se passou um ano desde que militantes liderados pelo Hamas abriram buracos na cerca de segurança de Israel e invadiram bases militares e comunidades agrícolas, matando cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestrando outras 250. Eles ainda mantêm cerca de 100 cativos dentro de Gaza, um terço dos quais se acredita estarem mortos.